
Maria Lucia Lee nasceu em Taiwan em 1949 e veio para o Brasil, aos 2 anos de idade. Formou-se no Instituto de Física da Universidade de São Paulo (USP) e durante dez anos (1972-1982) exerceu uma carreira bem-sucedida como analista de sistemas na Prodesp.
Paralelamente a seu trabalho de analista, ela acompanhava médicos e mestres de artes corporais chineses que chegavam a São Paulo promovendo e traduzindo seus cursos.
Em 1982, decidiu se dedicar exclusivamente ao trabalho de pesquisa e ensino das artes corporais chinesas e sua filosofia. Desde então introduziu no Brasil diversos métodos de exercícios terapêuticos da Medicina Tradicional Chinesa _ Lian Gong em 18 Terapias, Xiang Gong-Treinamento Perfumado, Tai Chi Chuan, Taiji QiGong _ divulgando-os por meio de publicações, DVDs e cursos. Foi mentora do curso de pós-graduação lato sensu "Artes Corporais Terapêuticas da MTC", oferecido pela Faculdade de Ciências da Saúde Senac (2005), e assessorou e apresentou uma série de programas educativos sobre o Lian Gong em 18 Terapias, produzida e veiculada pela TV Cultura (1996).
Lecionou no Departamento de Artes Corporais do Instituto de Artes da Unicamp (SP).
Recebeu o título de "Cidadã Paulistana" e a "Medalha Anchieta”, concedido pela Câmara Municipal de São Paulo (2004) por serviços relevantes prestados à comunidade.
Em 2011 Lucia inicia a interpretação dos textos do livro DAO DE JING (Tao te king) com foco na integração da sabedoria dos textos com a práxis das artes corporais chinesas. Estes registros estão no blog DAO DAS ARTES CORPORAIS.
Iniciou em 2020 os programas Diálogos Sobre o Corpo Esquecido e Vida em Harmonia no formato online fazendo chegar a um número cada vez maior de pessoas a Prática e os ensinamentos das Artes Corporais Chinesas.
Lucia continua realizando sua Prática aberta ao público em São Paulo no Parque do Ibirapuera, no espaço próximo ao Viveiro Manequinho Lopes (acesso pelo portão 7).
Domingo, às 7h da manhã .

"Quando decidi me dedicar às artes corporais chinesas, fui me dando conta de uma estreita relação entre o conteúdo do Dao De Jing e tais artes. É como se, na práxis das artes corporais chinesas, sem palavras, as ideias que ele evocava pudessem ser vivenciadas.
Entendo que esse trabalho não tem fim; a cada leitura abrem-se novos horizontes. Por isso nada do que digo aqui é absoluto; são reflexões que apenas podem ser tomadas como inspiradoras para as suas próprias" MLL
